

Bócio é o termo que caracteriza o aumento de volume da glândula tireoide.
Por tal motivo, verifica-se um inchamento característico ou a formação
de nódulos na região do pescoço de seus portadores. Tal fato faz com que
o indivíduo tenha dificuldades para respirar e deglutir, além de tossir
mais frequentemente.
Suas causas são variadas, mas todas elas estão relacionadas à ineficiência da secreção de seus hormônios,
tanto excessiva quanto ineficiente: a falta de iodo (bócio endêmico), o
uso de determinados medicamentos (bócio esporádico) e a presença de
tumores na glândula são as principais.
O
bócio decorrente da falta de iodo é registrado desde os tempos mais
antigos, antes de Cristo, principalmente em regiões montanhosas e mais
afastadas do mar. Atualmente, ocorre com menor frequência em razão da
obrigatoriedade da adição de iodo no sal de cozinha.
Não
há registros desta manifestação em populações indígenas e esta é mais
frequente em mulheres de idade entre quarenta e cinquenta anos de idade.
O diagnóstico
consiste na análise da história de vida do paciente e palpação da
glândula, além de exames de sangue, a fim de verificar a dosagem do
hormônio TSH; ultrassonografia e cintilografia. A punção biópsia por
agulha fina (PAAF) é necessária para verificação de possível malignidade do bócio.
O uso de fármacos para
controlar o funcionamento da glândula tireoide e, em casos de tumor, a
retirada desta, são medidas necessárias. É imprescindível o acompanhamento do médico, preferencialmente endocrinologista.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
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